Descrição
Morte, no Palco: Se o imaginar é a mais requintada dádiva concedida aos homens, a ficção-científica é o mais alto grau desse privilégio. Pois ele escapa ao Tempo e ao Espaço, integra-se com o sonho. Poderemos ser deuses ou crianças, monstros ou amantes, robôs ou marcianos. Tudo, sobretudo, mais ou menos do que mortais. Equivale dizer – desgarrados de limitações, despojados de contingências, libertos de misérias, quiçá despidos da própria consciência. Talvez uma forma inédita de julgar o próprio existir. Como se fosse possível ainda que por momentos, livrarmo-nos do nosso eu. Certo modo de dissolver a angústia subjacente, visceral de tudo que existe, derivada da inércia humana ante o mistério da existência. Livro usado, em bom estado de conservação.